domingo, 30 de agosto de 2009

Avó

Por onde andas avó com os teus cabelos de prata?
Deixaste a tua cadeira a balouçar no infinito do meu coração!
Para onde levaste as tuas mãos, o teu perfuma, a suavidade da tua pele?
As orquídeas estão em flôr. Sempre que as olho penso em ti, mais sinto-te por perto.
Porque deixaste a tua cadeira a balouçar no infinito do meu coração?
A tua partida sem avisar, só num sussurro criou o vazio numa parte de mim. Sempre que olho as orquídeas penso em ti e renasces num momento de sonho, que logo se apaga, porque está na minha frente a tua cadeira a baloiçar, a baloiçar no infinito do meu coração.

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Apaixonei-me pelo silêncio e a imensidão do deserto, olhei as estrelas e chorei sózinha, comigo mesma pela graça de estar viva.

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