quarta-feira, 8 de julho de 2009

tributo

Sim vou-me embora. Acendo um cigarro e caminho, caminho... a noite vai chegando; É uma noite sem lua mas com o céu vivo de estrelas. Paro. Olho o chão. Está escuro. Volto-me para o infinito e ele cobre-me. Esse céu vivo de estrelas. Vejo nele reflectida a minha insegurança, o meu passado e ver é já conquistar, possuir.
Possuir porque o passado sou eu que tremelico como as estrelas. Conquistar porque caminho e vou em frente subjugando o futuro...
Sim vou-me embora. Acendo um cigarro. É numa noite sem lua mas com o céu vivo de estrelas que parto para a descoberta.

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Apaixonei-me pelo silêncio e a imensidão do deserto, olhei as estrelas e chorei sózinha, comigo mesma pela graça de estar viva.

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